Conhecidos popularmente como dentes do siso, os terceiros molares são os últimos dentes das
arcadas superior e inferior. Em geral, são também os últimos dentes a
nascer, erupcionando em idade adulta ou próxima. Por isso, é muito comum que os
sisos não encontrem espaço suficiente na boca para ficarem corretamente
acomodados, o que torna a extração necessária.
Embora seja considerado um procedimento simples
e conte com o acompanhamento cuidadoso da dentista que faz uma revisão
completa do histórico médico e odontológico, além deradiografia e outros exames, a extração dentária pode, ocasionalmente, causar
algumas complicações. Uma delas é o trismo.
Classificado pela Odontologia como
uma contratura dos músculos masseteres localizados na lateral da mandíbula e responsáveis pelo movimento de abrir
e fechar a boca e pela pressão aplicada
durante a mastigação, o trismo é, ao lado da parestesia, uma das principais complicações cirúrgicas da
remoção do terceiro molar.
O problema também é tratado pela Medicina como
um dos sintomas do tétano, bem como efeito colateral pela utilização de
determinados medicamentos ou aplicação de radioterapia. A causa mais comum do trismo,
entretanto, ainda está relacionada a complicações pós-cirurgia oral. Para diferenciar as razões da
manifestação, a Odontologia define a contratura como trismo traumático.
O paciente que sofre de trismo apresenta
uma dor orofacial que pode afetar da
região auricular ao pescoço e provocar dificuldade para abrir a boca e
engolir adequadamente. Em casos mais extremos, o paciente também apresenta
inchaço na glândula parótida e nos gânglios salivares.
Em geral, o tratamento do trismo é
feito com uso de relaxantes musculares e exercícios de fisioterapia. No caso de
tratamentos de urgência, quando o paciente sente dores intensas ou há
impedimento total de abertura da boca, o medicamento pode ser aplicado intramuscularmente.
O uso de analgésicos também pode ser indicado nessas situações.
Embora muitos pacientes pensem que o trismo é
resultante de erro médico, vale ressaltar que isso raramente se mostra
verdadeiro, uma vez que o corpo sempre responde a estímulos e procedimentos
invasivos. Seria preocupante se o
organismo não respondesse.
Por outro lado, o alívio do desconforto e da desconfiança dos pacientes continua sendo de
responsabilidade da dentista; é ela quem deve indicar os tratamentos corretos
para o problema. Por isso, não deixe de avisar a profissional sempre que sentir
algo estranho. (Fonte Segs, Dra. K.Godoy e Dr. Mauricio Ferrufino. S )
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