quarta-feira, 24 de junho de 2015

Ronco e apneia do sono





O Ronco é o som ou qualquer barulho que ocorre na a respiração durante o sono . O ronco acontece devido a uma obstrução parcial das vias respiratórias superiores durante o sono, que pode ocorrer em razão natural do contato das paredes musculares da faringe, da garganta, principalmente na região da oro-faringe, região da garganta que fica atrás da boca . Quando a pessoa esta dormindo, ocorre um relaxamento natural dessa região da garganta, que é formada por tecidos moles, que passam a vibrar quando o ar entra pela via aérea e encontra essa via aérea mole e mais relaxada, que começa a vibrar por causa da forca de entrada do ar. Essa vibração dos tecidos musculares moles provoca um som, um barulho, que é o ronco.


Essa via aérea por onde o ar entra e passa para chegar aos pulmões é um tubo estreito, de músculos que são naturalmente tecidos moles. Nos indivíduos que roncam , esse tubo pode ja ser anatomicamente mais estreitado , ou ao dormirem , podem experimentar um relaxamento maior ainda da musculatura, aumentando a dificuldade para a passagem do ar, favorecendo essa vibração dos tecidos, produzindo o ronco. Portanto, no ronco, o ar até passa pela via aérea, mas passa com difilcudade.





Apneia

Com o passar do sono, pode ocorrer um aumento maior ainda do relaxamento da garganta, ate que a musculatura fecha, bloqueia totalmente o fluxo do ar. Nesse momento, o ar não passa mesmo pela via aérea pois o tubo estreito esta completamente fechado, bloqueado. Nesse caso, quando o ar nao passa, temos a apneia do sono. Apneia significa parada respiratória. Na apneia do sono, o individuo não respira, o ar não passa, por pelo menos 10 segundos.

Na síndrome da apneia do sono, a pessoa apresenta ronco, apneia ou parada respiratória, queda do oxigênio e aumento do CO2 no sangue e presença de despertares do sono para desbloqueio da garganta. As pessoas nem sempre tem consciência deste despertar do sono, que ocorre para a musculatura ganhar atividade. Com isso, a garganta se abre e o fluxo do ar voltar a passar sem encontrar resistências, as alterações e a respiração se normalizam e o sono segue com seu proposito de descansar o organismo. Porém, com isso, a musculatura volta a relaxar e processo volta a ocorrer, ronco e apnéia...

Esse ciclo de dormir e despertar do sono com alterações dos padrões respiratórios como a queda na saturação do oxigênio sanguíneo e o aumento do CO2 , provocam todas as consequências da síndrome da apneia do sono. E' importante ressaltar que esse despertar do sono , não 'e um despertar clássico, a pessoa não acorda do sono necessariamente , entrando em vigília , ou seja, nao se tem a consciência de que acordou , . Acontece apenas um breve, um pequeno despertar, apenas para que ocorra o restabelecimento da atividade elétrica neuromuscular. (Prof. Dr. Eduardo Rollo Duarte)

Consequências do ronco e apnéia do sono:


  • Hipertensão sistêmica
  • AVC
  • Arritmias , Infarto cardiaco
  • Sonolência excessiva
  • Memorização alterada
  • Irritabilidade
  • Depressão
  • Diminuição da libido – impotência
  • Fadiga , cansaço
  • Dor de cabeça
  • Acidentes de trabalho e automobilísticos.

Insidência

O ronco e a apnéia são os distúrbio do sono mais comum e atinge acima de 33% da população. A principio qualquer pessoa em qualquer idade pode roncar, mesmo crianças e adultos jovens, mas a frequência aumenta com a idade.
Os principais fatores de risco para apneia do sono são :
- Obesidade: é um fator de risco importante , porém pessoas      magras podem roncar tanto quanto um individuo com sobrepeso.
- Idade
- Gênero, a principio é mais comum nos homens, mas as mulheres   também passam a roncar com a idade.
- Anormalidades anatômicas das VAS
- História familiar – Genetica
- Uso ou abuso de Álcool ou Sedativos
- Fumo
- Condições associadas como hipotireoidismo.

Questões do sono: 

Se você responder afirmativamente a essas questões, você pode ter algum distúrbio do sono.
  • Dificuldade em adormecer?
  • Dificuldade em permanecer dormindo?
  • Sono não restaurador, qualidade ruim?
  • Sonolência excessiva diurna?
  • Cochila durante o dia?
  • Dorme menos que 5 h por noite?
  • Dorme mais que 9 h por noite?
  • Range os dentes no sono?
  • Aperta os dentes dormindo?
  • Travamento mandibular ou dificuldade de abrir a boca pela manhã?
  • Dentes sensíveis?
  • Dor nos maxilares, músculos ou articulações?


Sono do apneico




Tratamento do Ronco e Apnéia com aparelho dentário intra-oral


Recentemente o tratamento através de aparelhos orais, tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos aparelhos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas. Estes aparelhos são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para frente, possibilitando que a passagem do ar na garganta fique desobstruída. Existem algumas limitações que precisam ser avaliadas, muitas vezes com o auxílio do médico de sono e da polissonografia, que é um exame onde a pessoa dorme na clínica uma noite, sendo monitorada em todos os aspectos do seu sono. (Fonte: Dr. Mauricio Ferrufino Sequeiros )
















Acabe com a gengivite em 7 passos simples


Segundo um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde, até os 12 anos de idade, 37% da população brasileira é acometida por algum tipo de doença periodontal. Entre 15 e 19 anos, este número atinge a casa dos 49,1%, vai para 82% entre 35 e 44 anos e chega à marca de 98,2% entre 65 e 74 anos. 
Estes números fazem referência à doença periodontal como um todo, não somente à gengivite – inflamação na gengiva –, forma mais branda da doença. “Caso fizéssemos um exame mais acurado, em praticamente 100% da população brasileira encontraríamos algum ponto de sangramento no tecido gengival, principal sinal clínico para o diagnóstico da gengivite”, diz o cirurgião-dentista, Pedro Paulo Bak Mansi, especialista em periodontia.
A principal causa da gengivite é o acúmulo de placa bacteriana. Assim, uma boa higiene oral pode prevenir a doença. Mas não basta apenas escovar os dentes, as visitas ao dentista são indispensáveis. “Aconselharia que fossem feitas três visitas ao longo do ano, ou seja, uma visita a cada quatro meses”, recomenda.


Se entre os intervalos das consultas houver sangramento na gengiva, seja com o uso do fio dental ou ao escovar os dentes, é aconselhável agendar uma visita imediata para o profissional avaliar o caso. “O ideal é que, observada esta condição, o paciente continue mantendo um bom padrão de higiene bucal”, afirma Pedro Paulo Mansi.
Bem usados, a escova de dente e o fio dental são mais do que suficientes para uma boa higiene. Para quem tem dentes um pouco mais afastados uns dos outros, casos em que ocorrem grandes acúmulos de restos de alimentos, a escova interdental ajuda bastante na higiene. “A escova interdental é um método auxiliar complementar de higiene e de maneira alguma deve substituir o uso da escova dental e do fio”, ressalta o especialista. 
Passo a passo para acabar com a gengivite: 

  1. Realize uma boa higiene bucal pela manhã, depois do almoço e, principalmente, antes de dormir.
  2. Use uma escova dental de boa qualidade, pasta de dentes e fio dental todas as vezes que for realizar a higiene bucal.
  3. De maneira alguma substitua nenhum dos itens acima por qualquer outro produto do mercado, tais como os enxaguantes bucais e escovas interdentais. Estes podem ser usados como complementos, nunca como substitutos, quando o dentista recomendar.
  4. Caso haja sangramento na gengiva, não suspenda o uso do fio dental. Marque uma consulta e peça a orientação do dentista.
  5. Consulte um cirurgião dentista pelo menos de seis em seis meses. Caso seja possível, faça três visitas ao ano – quatro em quatro meses. Nesses intervalos de tempo, caso note alguma alteração, retorne ao consultório imediatamente.
  6. Nunca faça uso de remédios ou produtos odontológicos sem o conhecimento de um bom profissional. A única pessoa habilitada a indicar produtos odontológicos de uso contínuo ou remédios é o cirurgião dentista.
  7. Mantenha uma boa dieta. Não podemos esquecer que, além da gengivite, uma alimentação rica em açúcar pode causar cáries.