Indicações
- Restaurações estéticas de todas as classes;
- Reparo de restaurações (resina, amalgama e cerâmica);
- Selante de fóssulas e fissuras;
- Núcleo de preenchimento;
- Restaurações indiretas (onlay, inlay);
- Facetas diretas e indiretas.
Materiais restauradores
- Aumento de silicato;
- Resinas acrílicas;
- Resinas compostas;
Definição
Material composto de dois ou mais materiais diferentes com propriedades superiores ou intermediarias aquelas dos constituintes individuais.
Exemplos:
- Dentina;
- Esmalte;
- Osso;
- Fibra de vidro;
- Silano (agente de união);
- Matriz (orgânica);
- Sistema (ativador/iniciador);
- Diluentes;
- Inibidores;
Composição básica
Bis-GMA
- Monômero base;
- Presente na composição da maioria das resinas compostas;
- Alto peso molecular (menor alteração/contração);
- Baixa contração volumétrica;
- Polimerização mais rápida;
- Alta viscosidade.
Monômeros diluentes
- Baixo peso molecular;
- Menor viscosidade – permite maior incorporação de carga;
- Maior resistência – grande quantidade de ligações cruzadas.
- Maior contração de polimerização;
- Maior sorção de água;
- Maior quantidade de monômero residual.
EGDMA
TEGDMA
UEDMA
TEGDMA
UEDMA
Partículas de carga – reforço da matriz
- Quartzo – 1 a 50 µm;
- Vidros de metais pesados (ex.: Li e Ba) – 0,1 a 5 µm;
- Sílica coloidal – 0,04 µm.
Agente de união (Silano)
- Molécula bifuncional;
- Une a carga à matriz.
Classificação das Resinas Compostas
Pelo sistema de ativação:
- Quimicamente ativados;
- Fisicamente ativados;
- Calor;
- Luz – lâmpada halógena, LED, laser, arco de plasma.
Pelo tamanho da partícula:
- Macropartículas – tradicionais;
- Micropartículas;
- Partículas pequenas;
- Hibridas;
Macropartículas
- Primeira geração – década de 60;
- Quartzo – partículas irregulares de alta dureza (8 a 50 µm);
- 60 a 65% em volume.
Características:
- Impolíveis;
- Desgaste em posteriores;
- Baixo coeficiente de expansão térmico linear;
- Menor contração de polímeros;
- Alta resistência mecânica.
Micropartículas
- Segunda geração;
- Sílica coloidal – partículas muito menores (0,04 µm);
- 30 a 40% em volume de sílica coloidal;
- Contraindicação – áreas de solicitação mecânica.
Característica:
- Melhor polimento de resina composta;
- Alto coeficiente térmico linear;
- Maior contração de polimerização;
- Baixa resistência mecânica.
Partículas finas
- Terceira geração;
- Vidro de bário, estrôncio e lítio (1 a 5 µm);
- 60 a 65% em volume de carga.
Características:
- Políveis;
- Baixo coeficiente de expansão térmico linear;
- Alta contração de polimerização;
- Alta resistência mecânica.
Híbridas
- Quarta geração;
- Vidro de bário, estrôncio e lítio (0,4 a 8 µm) + sílica coloidal (0,04 µm);
- Ampla distribuição no tamanho de partículas (maior compactação);
- Porcentagem de carga alta.
Características:
- Políveis;
- Baixo CETL;
- Alta contração de polimerização;
- Alta resistência mecânica;
- Uso em posteriores.
Microhíbridas
- 0,2 a 1,5 µm (média de 0,4 µm).
Nanopartículas
- 1 nanômetro – 1 x 10-3 µm;
- Presença de nanômeros – partículas isoladas 20 a 75 hm;
- Nanoclusters – aglomerado de partículas 0,6 a 1,4 µm;
- 57,7% de carga.
Classificação das Resinas Compostas pela consistência
- Regulares;
- Compatíveis (alta viscosidade);
- Fluídos (baixa viscosidade) flow.
Compactáveis
- Alta viscosidade;
- Indicados para dentes posteriores;
- Alto conteúdo de carga;
- Melhores propriedades mecânicas (resistência);
- Maior rugosidade superficial (baixo polimento);
- Difícil manipulação (adaptação na cavidade);
- Difícil polimento.
Fluído
- Baixa viscosidade;
- Menor quantidade de carga;
- Alteração da matriz resinosa – tipo e conteúdo;
- Maior quantidade de monômeros diluentes;
- Modificadores reológicos;
- Redução do modulo elástico;
- Alta concentração de polimerização.
Indicações – classe V, selante de fóssulas e fissuras, selamento das margens de restaurações, classe III pequena base de restaurações de resina composta.
Reação polimerização
- Monômeros se polimerizam por uma reação de adição iniciada por radicais livres, que são gerados por ativação químicas ou física.
Ativação química
- Sistema de 2 partes – iniciador e ativador;
- Tempo de trabalho – curto de 3 a 5 minutos.
Ativação física
- Luz visível;
- Parte única contida em seringas – maior tempo de trabalho;
- Controle do operador.
Luz – ativador
Conforoquinina – iniciador
Contração de polimerização
Compostos | Contração de polimerização |
MMA (puro) | 21% |
MMA+pó | 7% |
Bis-GMA | 5% |
Resina composta | 2 a 3% |
O que ocorre…
- Desenvolvimento de tensão nas interfaces dente/restauração;
- Fenda;
- Micro infiltração.
Sinais clínicos
- Descoloração marginal;
- Recidiva de cárie;
- Dor e sensibilidade;
- Fraturas e trincas.
Como contornar
- União efetiva;
- Incremental;
- Forramento com materiais com baixo modelo de elasticidade;
- Redenção ou modulação da intensidade luminosa.
União efetiva
Sistema de união:
- Condicionamento;
- Penetração eficiente;
- Ausência de falhas.
“Se a resistência de união imposto pelo adesivo for suficiente para suportar as tensões de contração, não haverá formação de fendas”.
Dinâmica da contração
Fator C
Quanto maior o fator C, maior a tensão de contração.
Técnica de incrementos
- Redução fator C de cada incremento;
- Redução de volume do compósito aplicado;
- Contração de um incremento pode ser compensada pelo incremento seguinte;
- Redução da contração total da restauração.
Técnicas do fotoativação
Componentes quimicamente atuados
Desvantagem:
- Tempo de trabalho limitado;
- Incorporação de poros;
- Limitados no aspecto estético;
- Incompatíveis com sistemas adesivos de frasco único.
Compósitos favoráveis
Ativador: luz
Iniciador: canforoquinoma
Co-iniciadores: amina
- Alteração da velocidade de polimerização;
- Prolongamento do período visio-elástico;
- Redução da intensidade luminosa;
- Modulação de intensidade luminosa.
- Soft start;
- Pulse delay;
- Luz pulsátil.
Fotoativação adequada
- Fatores (adequados) relacionados ao aparelho.
- Densidade de potência da luz – > intensidade de luz;
- Tempo de exposição;
- Comprimento de onda;
- Fotoativador do compósito;
Potência = é o n° fotores por segundo emitidos pela fonte de luz.
Unidade de medida – mW(ideal 600mW/cm2);
Leitura do radiômetro
Densidade de potência
- Densidade/dose de energia;
- É a intensidade x tempo;
- Unidade de medida – J/cm2;
- Energia que deve ser aplicada ao compósito para ocorrer a polimerização (16 a 24 J/cm2).
Densidade de energia depende de:
1 – Potência do aparelho. (mW);
2 – Área irradiada (cm2);
3 – Tempo de irradiação (s).
2 – Área irradiada (cm2);
3 – Tempo de irradiação (s).
Portanto, quanto
- .. maior concentrado ao redor de 468nm;
- .. menor for a área irradiada e maior for o tempo de irradiação, maior será o grau de conservasão!
Espectro de emissão
- A amplitude das faixas de comprimento de ondas emitidas pela fonte de luz;
- Unidade de medida nm (comprimento de onda);
- Emissão dentro do espectro de luz visível (400-500nm)
Lâmpada halógena (QTH)
QTH:
- Filamento metálico incandescente;
- Luz branca de amplo espectro (300-700nm);
- Necessidade de filtro (410 – 500nm);
- Eficiência clinica comprovada.
Precisa de:
- Fibra ótica para condução da luz;
- Sistema de refrigeração.
Lâmpada com filamento de tugstênio:
- Bulbo;
Filtros:
- Passagem da luz de espectro azul.
Vantagem:
- Custo;
- Amplo tempo de uso clinico;
- Emissão de luz de amplo espectro;
- Intensidade luminosa.
Desvantagens:
- Emissão de calor;
- Degradação do aparelho;
- Aumento de temperatura na câmara pulpar;
- Desperdício de energia.
Led – light emitting diode
- Semi condutores – emissão de luz eletroluminescêcia;
- Azul – nitrito de gálio;
Luz especifica
- 410 – 500 nm (coincide com o pico de absorção da conforoquimona);
- Não necessita filtro;
- Redução significativa do aquecimento;
- Baixo consumo de energia.
- Alta durabilidade – devido a da luz emitida por Leds serem específicos, esses não são capazes de ativar fotoiniciadores alternativos.
3° geração
- Maio intensidade luminosa;
- LEDs acessórios permitem emissão de luz em maior espectro de luz;
- Vida útil longa (10.000hs);
- Espectro de emissão preciso;
- Não possui sistema de vent. (menor tamanho/ruído);
- Não necessitam de sistema de filtros;
- Menor consumo de energia;
- Mais resistentes a vibração e choque;
- Baixa emissão de calor;
- Alto custo.
Tipos de modulação
- Convencional (mesma intensidade);
- Baixa intensidade x maior tempo;
- Pulso;
- Rampa (exponencial);
- Step (degrau).
Moderação x Fotoativação
Ponto gel
- A resina começa a perder a capacidade de escoamento e não consegue mais compensar a sua contração. ( Fonte: Universidade Positivo)
Vídeo que explica a classificação das Resinas Compostas e características (Fonte:UCB-DF)
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